Vida de S. Paulo

07 setembro 2008

VIDA DE SÃO PAULO

Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.

Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. O nome Saul passou para Saulo porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.

Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral.

Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.

Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.

Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.

Quando estava preso em Cesareia, Pau-lo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.

A conversão

Chamado por Deus

O Pentateuco - Lei de Deus

A salvação vem de Deus

Jesus Cristo para Paulo

O centro da pregação de Paulo

Simbologia

"O Caminheirismo é uma fraternidade do ar livre e do serviço".
Baden-Powell

O Caminheirismo pode ser dividido em três dimensões:

* Caminho
* Comunidade
* Serviço

* Caminho
O Caminho evoca o ritual da viagem...
No Caminheirismo, o jovem é desafiado a escolher um itinerário de descoberta e de acção, que o leve a tornar-se artesão de um mundo novo.

* Comunidade
Durante a Caminhada, o jovem é interpelado a avançar lado a lado com o outro...
É o apelo das Bem-Aventuranças que dá sentido a essa Caminhada, que se torna assim experiência de comunidade, de partilha, de amor e de construção da Paz.

* Serviço
A verdadeira descoberta só é possível no serviço...
Segundo o apelo das Bem-Aventuranças, essa comunidade não pode ser virada sobre si mesma. A dinâmica da Caminhada é de descoberta, vivida numa relaçáo de amor fraterno.

Simbologia
As dimensões atrás referidas são marcadas por sinais de elevada carga simbólica: a vara bifurcada, o fogo e a mochila. Do conteúdo da mochila fazem parte: a tenda, o pão e o evangelho.



Vara Bifurcada

Símbolo da necessidade de fazer ou renovar as suas opções, sinal de que o Caminheiro se compromete a aderir ao projecto das Bem-Aventuranças.




Mochila

Onde transporta apenas o essencial para a jornada. Simboliza o seu desprendimento e a sua determinação de ir sempre mais além.



Tenda

Sinal da mobilidade e da sua rapidez de se pôr em marcha. Na Bíblia a tenda é um sinal da presença de Deus no meio do seu povo.




Pão
Transportado na mochila, alimenta o corpo, dado em partilha e comunhão.








Evangelho

O pão do Espírito, anúncio da Boa Nova de Cristo.







Fogo

Sinal da descida do Espírito Santo. É o fogo que ilumina e aquece o peregrino durante a sua caminhada.



Mística

A mística dos Caminheiros baseia-se no "Ideal do Homem Novo" e no projecto das "Bem-Aventuranças".

As "Bem-Aventuranças" foram introduzidas por S. Mateus, no conhecido Sermão da Montanha:

"Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. Felizes os aflitos, porque seráo consolados. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque seráo saciados. Felizes os que são misericordiosos, porque encontrarão misericórdia. Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu. Felizes de vós, se fordes insultados e perseguidos, e se disserem toda a espécie de calúnia contra vós por causa de Mim. Ficai alegres e contentes, porque será grande para vós a recompensa do Céu. Do mesmo modo perseguiram os profetas que viram antes de vós."

Esta proposta de valores inspira assim a visão do Homem Novo:

* O Homem Novo respeita a vida em todas as suas formas e manifestações.
* O Homem Novo respeita e cuida do seu corpo.
* O Homem Novo vive a vocação do amor como um dar-se mutuamente e partilhar uma mesma caminhada.
* O Homem Novo filho de um mesmo pai, Deus, e assim todos os Homens são seus irmãos.
* O Homem Novo sabe que os Homens se salvam em comunhão: a fraternidade, a solidariedade e a partilha são caminhos da salvação.
* O Homem Novo participa no desenvolvimento do mundo, na construção da Justiça e da Paz.
* O Homem Novo coloca-se ao lado dos pobres, dos desprotegidos, dos marginalizados, das vítimas da violência e da injustiça.
* O Homem Novo é livre e responsável, arriscando esses valores na busca de novos caminhos e soluções de futuro.
* O Homem Novo está atento às conquistas da ciência e da técnica, vendo nelas apenas instrumentos que têm de dominar e utilizar com discernimento.
* O Homem Novo vive o despojamento como exigência de liberdade e como um testemunho de caridade.
* O Homem Novo prefere a liberdade de criar do que a escravidão de consumir.
* O Homem Novo vive a vida como uma constante opção norteada da sua fé.

O Homem Novo é enfim, um Homem comprometido com estes valores, empenhando-os na sua vivência e em todos os momentos da sua vida.

Ideal do Homem Novo

"Homens, sede Homens"
Paulo VI

A mística dos caminheiros baseia-se no seu ideal que são o “Homem Novo” e o projecto das “Bem-aventuranças”;
É inspirado neste projecto das “Bem-aventuranças” que se traduz a proposta de valores do “Homem Novo”.

* O Homem Novo respeita a vida em todas as suas formas e manifestações.
* O Homem Novo respeita e cuida do seu corpo.

* O Homem Novo vive a vocação do amor como um dar-se mutuamente e partilhar uma mesma caminhada.

* O Homem Novo filho de um mesmo pai, Deus, e assim todos os Homens são seus irmãos.

* O Homem Novo sabe que os Homens se salvam em comunhão: a fraternidade, a solidariedade e a partilha são os caminhos da salvação.

* O Homem Novo participa no desenvolvimento do mundo, na construção da Justiça e da Paz.

* O Homem Novo coloca-se ao lado dos pobres, dos desprotegidos, dos marginalizados, das vítimas da violência e da injustiça.

* O Homem Novo é livre e responsável, arriscando esses valores na busca de novos caminhos e soluções de futuro.

* O Homem Novo está atento às conquistas da ciência e da técnica, vendo nelas apenas instrumentos que têm de dominar e utilizar com discernimento.

* O Homem Novo vive o despojamento como exigência de liberdade e como um testemunho de caridade.

* O Homem Novo prefere a liberdade de criar do que a escravidão de consumir.

* O Homem Novo vive a vida como uma constante opção norteada da sua fé.

* O Homem Novo é enfim, um Homem comprometido com estes valores, empenhando-os na sua vivência e em todos os momentos da sua vida.

PPV

O Projecto Pessoal de Vida deverá ter em atenção os seguintes parâmetros:

* Mística e Valores propostos
* Fins do Caminheirismo
* Progresso sugerido no “Sistema de Progresso”
* Desenvolvimento de qualidades:
o Técnicas
o Físicas
o Morais
o Sociais
o Intelectuais
o Profissionais
o Espirituais.

PPV é…

…um convite para o caminheiro parar e a fazer uma análise cuidada de tudo aquilo que constitui a sua vida: a família, os amigos, a escola, o emprego, Deus, o namoro, a relação consigo próprio e com os outros. O Dirigente deve ajudar a criar este espaço.

… o traçar de objectivos para a sua vida… traçar pequenas metas, projectos a longo prazo e grandes sonhos… As coisas grandes vão‐se operando nas pequenas. Se o caminheiro conseguir ir cumprindo as pequenas metas a que se propôs, estará mais perto do grande sonho. O Dirigente deve acompanhar este crescimento.

…. É um compromisso que deve ter como base a regra dos 3 P’s : o pouco, o possível e o progressivo.

…. um projecto ousado, porque é obrigatoriamente dinâmico.

… a base da Carta de Clã, em conjunto com os restantes PPV’s.

… uma ferramenta para ajudar o caminheiro a definir o seu caminho para a Felicidade… a aproximação constante ao ideal do Homem‐Novo!

Aqui fica a sugestão:
http://youtube.com/watch?v=ji5_MqicxSo

Organização do Clã

  • os elementos são denomidados Caminheiros;
  • os Caminheiros estão divididos em Equipas de 5 a 8 elementos;
  • denomina-se Clã a Unidade formada pelas Equipas de Caminheiros;
  • cada Clã tem de duas a cinco Equipas;
  • cada Equipa escolhe para Patrono um Santo da Igreja, Benemérito da Humanidade ou Herói Nacional, cuja vida os Caminheiros devem conhecer e tomar como modelo de acção;
  • o patrono da IV Secção é São Paulo;
  • a cor do lenço dos Caminheiros é o Vermelho; o lenço é vermelho debruado a branco